Mais do mesmo

A imprensa divulga aquilo que temíamos que acontecesse. Um novo reajuste da tarifa de transporte coletivo, parece que será de R$ 2,50 a R$ 2,70. Claro, concedida “a portas fechadas”, sem qualquer mecanismo de interlocução com a sociedade, sem ouvir a opinião dos usuários, sem avaliação técnica qualificada, apenas atendendo a reivindicação das empresas concessionárias e suas razões.

Isso, provavelmente, porque povo não tem opinião e não precisa ser ouvido.
O COMITÊ DE LUTA DO TRANSPORTE COLETIVO foi às ruas com um manifesto alertando para o problema e reivindicando espaço para participar do debate juntamente com o Poder Público. Mas parece que não adiantou. O aumento virá de forma unilateral e trará, em janeiro, um ônus pesado para os usuários de transporte coletivo.

Vamos iniciar o ano com esse peso no orçamento? Parece que sim, se o prefeito Carlito assim o quiser. Claro, porque é sua a palavra final.
O momento não poderia ser mais inoportuno para trabalhadores e juventude, inicio de ano, fim de festas, dívidas, orçamento curto. Mas parece que quem governa não sabe disso, por que esse tipo de aumento de tarifa acontece sempre bem no meio das férias. O Tebaldi já fazia isso, e continuamos legitimando uma concessão ilegal, oportunista e ineficiente.
Precisamos discutir o modelo de transporte coletivo urbano que Joinville precisa, precisamos enfrentar esse debate. Ou o governo Carlito faz isso ou aumentará o ônus político que assume desde 2009, quando deu o primeiro aumento de tarifa e até hoje é criticado por isso.

O COMITÊ DE LUTA, composto por mais de trinta entidades representativas da população de Joinville, continuará travando o combate e apelamos bom senso, porque Carlito Merss foi eleito pelo povo.

Nenhum aumento além daquilo que já pagamos. 

Por um transporte coletivo público de qualidade e a serviço da população de Joinville.

Abaixo o aumento!

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